Cacau recua mais de 2,5% em Nova York com pressão da safra africana

Café e algodão sobem nesta manhã, enquanto açúcar opera em baixa

 

Nesta segunda-feira (19/5), os contratos de cacau com entrega para julho abrem o pregão da bolsa de Nova York com um recuo de 2,57%. Com a desvalorização, que reflete um ajuste de mercado, a amêndoa futura está precificada a US$ 10.618 por tonelada, perto do seu nível mais alto desde o início de fevereiro.

A Trading Economics continua atribuindo a volatilidade às preocupações com as safras na África Ocidental, particularmente na Costa do Marfim, sem mudanças nos fundamentos do mercado de cacau.

“Os negociantes apontaram para os crescentes temores de uma queda significativa na safra de meio de temporada, em parte ligada à chegada tardia de chuvas na região, que limitou o crescimento da safra. Os agricultores locais alertaram que as chuvas recentes têm sido insuficientes”, informa a consultoria americana. A produtividade está em xeque, com os primeiros relatórios de contagem de vagens para a safra principal de 2025/26 sugeriram perspectivas limitadas de recuperação da produção na próxima temporada.

Para o mercado do café, investidores assistem a uma queda consistente na véspera que derrubou os preços futuros para abaixo dos US$ 3,70 a libra-peso. Nesta manhã, todavia, o mercado testa recuperar os ganhos com a commodity, que sobe 0,74% e opera a US$ 3,6835 a libra-peso.

Também não há mudanças nos fundamentos. No Brasil, a colheita está mais atrasada do que nas últimas cinco temporadas, segundo a Safras & Mercado, reflexo das alterações climáticas que pesam sobre o arábica desde o ano passado.

“A semana deve começar com tempo aberto e ajudar nos trabalhos de campo tanto do conilon e arábica”, afirma Marcus Magalhães, especialista e sócio da MM Cafés. Para ele, há surpresa do que está sendo colhido no campo, surpreendendo que há mais volume a ser colhido. Para o arábica, ele acredita que há uma sustentação de preços e que não há fator que faça subir preços nas bolsas internacionais. “Há um ajuste muito fino no arábica diante do contexto nacional e internacional impostos até aqui”, acrescenta, sem vislumbrar altas no radar.

Os lotes de açúcar recuam 0,23% e operam a 17,48 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o algodão de mesmo prazo para julho sobe 1,43%, custando 65,82 centavos de dólar por libra-peso.

Fonte: Globo Rural

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